quinta-feira, 4 de março de 2010

Barquinho

Ainda sinto o balançar dos teus braços.
Ainda escuto o entoar da tua voz.
E as canções que sempre diziam
Adeus.

Ainda enxugo as lágrimas do rosto.
Ainda me aqueço no teu abraço.
E rezo as orações que te faziam
acalmar.

Ainda te vejo partir naquele barco.
Ainda desmorono ao entardecer
E por mais que aparente não ser
Ainda espero você voltar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pára o mundo

Aniquila a verocidade avançada a esmo
recua da perversidade e descompaixão
cospe o desespero e grita aos céus
Há alguém do outro lado?
silêncio
fecha os olhos da alma
É a única saída neste poço sem fundo.

Eu te via chorar e não entendia
Agora chegou a minha vez
E assim será até a aguardada inexistência.