Tenho sonhos, para além de mim,
Sonhos de uma singularidade que será impossível refazer.
Por detrás da estrada, os pedaços dos meus desejos, em migalhas
e a cada passo, construo muros cimentados de esquecimento.
No cansaço encontro novamente o desejo,
intacto, causando a mesma dor.
Tento voltar, mas é impossível.
As águas da percepção me entornam.
O esquecimento era uma ilusão,
Mas as muralhas serão eternas.