domingo, 3 de fevereiro de 2008

Como se sentes?

Batidas me consomem. O tempo se esvai despertando experiências que se transmutam. As cores se misturam, a vida acontece, não para muitos, mas aqui dentro. O futuro é obscuro e a ansiedade me toma, sou marionete nas mãos do destino, um bobo da corte já há alguns anos. Não reclamo, vem me sustentando com fios de algodão, mas me pressiona, me assusta. A garota azul me persegue, cobre-me com seu manto de estrelas, anda lado a lado com aquele ser assexuado, a mentira. A mentira me perfura, me agonia. Ainda mais quando insiste em apresentar aquele velho rabujento, o passado. Quero voar com a distância e beijar o futuro, mas não sei onde se encontram, na verdade, não sei quem são.

Quando aparece o nada, me desconcerto, acompanha a solidão. Quanto a esta, estive contemplando-a e no fundo de seus olhos vi uma máscara que me chamava com uma voz doce, era pálida e distorcida, não se apresentou, mas sei, era a morte.

A paz me abandonou depois que a vi, agora a busco incessantemente (a morte) desconfio que a paz esteja com ela.

Is ª belle

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Se não te importas mais


Por que precisas, amigo, de minha alma?
O vazio te toma e te escondes entre os rostos
Desconheço-te,
Lembranças não são suficientes,
Vão-se às cinzas.
Não sinto teu gosto, não sei o que pensas
Sei que sentes Vazio
Não enxergas mais as estrelas e
enquanto se deixas afundar nesta lama fétida,
ela corroerá tua alma
Não te jugo,
Apenas observo
Sua passividade não me incomoda,
Sei que a agonia te tomará
Sou filha do nada
E nada farei por ti, pois é tudo que tenho. (nada)
Desculpe-me amigo,
Minha alma não posso te dar,
pois preciso continuar sentindo meu sangue gotejando no infinito
Saibas que te observarei até o último respingar

Is ª belle