Batidas me consomem. O tempo se esvai despertando experiências que se transmutam. As cores se misturam, a vida acontece, não para muitos, mas aqui dentro. O futuro é obscuro e a ansiedade me toma, sou marionete nas mãos do destino, um bobo da corte já há alguns anos. Não reclamo, vem me sustentando com fios de algodão, mas me pressiona, me assusta. A garota azul me persegue, cobre-me com seu manto de estrelas, anda lado a lado com aquele ser assexuado, a mentira. A mentira me perfura, me agonia. Ainda mais quando insiste em apresentar aquele velho rabujento, o passado. Quero voar com a distância e beijar o futuro, mas não sei onde se encontram, na verdade, não sei quem são.
Quando aparece o nada, me desconcerto, acompanha a solidão. Quanto a esta, estive contemplando-a e no fundo de seus olhos vi uma máscara que me chamava com uma voz doce, era pálida e distorcida, não se apresentou, mas sei, era a morte.
A paz me abandonou depois que a vi, agora a busco incessantemente (a morte) desconfio que a paz esteja com ela.
Is ª belle
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