De onde vem essa voz
que anuncia ilusão
De onde vem a intuição
que me faz recuar
quando o que mais quero
é estar junto.
Será a voz do mundo,
das canções, das poesias?
Será do futuro, do eco das montanhas?
Da solidão, quem sabe,
aquela que me destes
e que não me abandonou.
De onde vem, pra onde vai
a voz que me faz gritar
que estoura pulmões
e faz sangrar
que não desenlaça
os nós da garganta
De onde vem essa voz
que desafinou a minha canção favorita
Vem do baque, da queda
vem da dor, do câncer
de uma doença escondida
que ninguém sabe diagnosticar
Não quero mais morfina,
nem devaneios inúteis
quero uma causa e uma cura
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